Até agora o janeiro de céu limpo e poucas nuvens a agravar a tendência desde há vários anos, constata-se que cada vez chove menos.
“Infelizmente o mapa vai se tornando cada vez mais castanho, que é a cor que nós normalmente utilisamos para indicar as zonas que estão em seca extrema. Portanto a seca vai alargar-se em particular na zona do sul. Do ponto de vista da previsão parece que a zona que vai ser mais afetada vai ser o Norte do país.”
Jorge Miranda, Presidente do instituto Português do Mar e atmosfera.
O presidente do instituto do mar e atmosfera dá o exemplo da bacia do Sado um dos casos mais graves do país onde a falta de água há muito que se vê a olho nu.
“O quadro que é muito preocupante para agricultura mas também é muito preocupante a médio ou curto prazo para o próprio abastecimento de água ás zonas urbanas em particular. Tivemos 2 anos que foram razoavelmente humidos e neste momento estamos outra vez a entrar numa parte do ciclo que a partida se afigura como seca e a previsão para as próximas semanas é também de redução significativa da precipitação”
Jorge Miranda, Presidente do instituto Português do Mar e atmosfera.
Fevereiro e março poderão ter mais chuva e mitigar a falta de água ainda assim os alertas continuam ativos sobretudo quando as chuvas que caem são muitas vezes repentinas e pouco constantes solos e agricultura associado ao aumento da temperatura
” Estamos a ter situações que estão a evoluir muito rapidamente também temos aqui um período em que temos uma anomalia de temperatura de 5 graus, temos que compreender que isto não é uma coisa que é muito vulgar nós tivemos um Dezembro quente. Nós estamos a atingir outra vez outra vez recordes significativos e rápidos de temperatura e da mesma forma provavelmente iremos atingir rapidamente recordes negativos de precipitação.”
Jorge Miranda, Presidente do instituto Português do Mar e atmosfera.
Menos chuva com temperaturas mais altas uma perigosa combinação cada vez mais