A saúde no Brasil está em risco devido ao COVID-19, embora a campanha de imunização já tenha iniciado, o país não sabe quando terá imunizantes suficientes para toda a população
O que acontece com a saúde e as vacinas no Brasil?
O Brasil vive um dilema, a população não confia mais nas autoridades e as aglomerações se tornaram comuns, com comércio de rua aberto, festas com centenas de pessoas e feiras livres funcionando normalmente.
Atualmente, a contabilização do número de mortos pela COVID-19 não pára de crescer, já são mais de 220 mil óbitos, com uma média móvel de mil mortes por dia, com o sistema de saúde colapsados em alguns estados do país como o Amazonas e Rondônia.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) do Brasil, liberou duas vacinas para uso emergencial. Ao todo, o país recebeu pouco mais de 8 milhões de doses, destas 5 milhões da CoronaVac (Vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o instituto Butantan de São Paulo), e mais 2 milhões de doses da Vacina de Oxford.
São diversas vacinas que desejam obter o registro de emergência, no entanto, segundo o Presidente Jair Bolsonaro, nenhuma das fabricantes pretende se responsabilizar por possíveis efeitos colaterais.
O Presidente da República também destacou que o governo tem que ser responsável com a população, ou seja, não se pode sair aplicando qualquer imunizante sem comprovar sua eficácia.
Todos os fabricantes, incluindo a Pfizer e a BioNTech possuem uma cláusula onde se encontra estabelecido que elas não se responsabilizam por possíveis efeitos indesejáveis, que poderão afetar a saúde da população.
O Brasil necessita de pelo menos 300 milhões de doses, enquanto as negociações continuam, uma nova variante do vírus se espalha pelo país, causando mais mortes e incertezas com relação ao futuro