Hoje, em Santo Tirso, dezenas de cães e gatos foram carbonizados num incêndio. Os animais estavam num abrigo de acolhimento de animais, na Serra da Agrela.
A denúncia foi feita ao Jornal de Notícias por uma voluntária de uma associação de proteção animal, que, juntamente com outros voluntários, tentou convencer as proprietárias do espaço a aceitar ajuda para proceder ao resgate dos animais.
“Há cães carbonizados, mas há cães que podem estar vivos e queimados”, disse Cláudia Carvalho esta madrugada ao JN, afirmando que as donas do abrigo “não deixam entrar nem tirar os animais”.
“Chamamos bombeiros e GNR. Os bombeiros disseram que não têm carros para vir para cá, e a GNR está à porta, mas não nos deixa entrar porque diz que é propriedade privada. A GNR está a identificar-nos”, explica a voluntária.
Elementos do partido PAN – Pessoas, Animais e Natureza deslocaram-se ao local e denunciaram também a situação nas redes sociais. “Dezenas de animais já morreram carbonizados”, escreveram numa publicação no Facebook, ilustrada com uma imagem de ossos queimados.
A GNR esclareceu hoje que a morte de animais no incêndio em Santo Tirso não se deveu ao facto de ter impedido o acesso ao local de populares, mas à dimensão do fogo e à quantidade de animais.
“É importante salientar que as consequências trágicas deste fogo não tiveram qualquer correspondência com o facto de a Guarda ter impedido o acesso ao local por parte dos populares. A essa hora, já tinham sido salvos os animais que foi possível salvar”, explica a GNR, em comunicado.
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