A maioria dos jovens agarram-se as redes sociais a partir dos 13 anos e os pais estão perdidos Os jovens estão cada vez mais dependentes das redes sociais, confirma um estudo realizado pela Dove tanto aqui em Portugal como do outro lado do Atlântico. Foram entrevistadas 1200 pessoas em Portugal, sendo que 700 delas eram jovens entre os 10 e os 17 anos, e o restante grupo eram pais. Nos oito países incluídos no estudo, nove em cada dez jovens revelaram que começaram a usar redes sociais aos 13 anos, e mais da metade admite que a vida social online e a vida real estão profundamente interligadas.
Por cá, 86% dos jovens admitem estar viciados em redes sociais, em comparação com a média europeia de 78%, e 90% deles começaram a usar as redes sociais aos 13 anos. Oito em cada dez jovens preferem comunicar através das redes sociais em vez de pessoalmente, considerando que estas plataformas são uma parte de si mesmos. Eles também admitem ficar aborrecidos se não conseguirem aceder às redes sociais. De acordo com Eduardo Sá, psicólogo e especialista em saúde e educação dos pais, “cabe aos pais estabelecerem a diferença entre a comunicação digital e a comunicação face a face”, afirmou num encontro realizado no final do dia de segunda-feira, em Cascais.
Os próprios jovens reconhecem que as redes sociais têm efeitos negativos sobre eles: dois em cada cinco afirmam que as redes sociais têm um impacto negativo na sua saúde mental, “muito devido ao conteúdo tóxico que consomem”. E que tipo de conteúdo é esse? Estímulos para automutilação (25%), conteúdo tóxico relacionado com beleza (90%) e conteúdos que promovem comportamentos restritivos ou distúrbios alimentares (45%)
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